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Abandonei Um Perfil Com 35 mil Seguidores para Começar Outro Do Zero

Laboratório do Ser - Edição #020

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O perfil que abandonei

Esta semana, após uma mentoria inspiradora com Henrique Carvalho, tomei coragem e abandonei meu perfil do Instagram, onde tenho 35 mil seguidores, para começar outro do zero.

Confesso que venho pensando em tomar esta atitude há muitos meses. Mas nunca parecia ser a hora certa. Talvez eu só estivesse mesmo com medo de soltar, de deixar algo que não servia mais, morrer.

Fato é que meu perfil @deafelicio enfrenta um problema grave desde dezembro. Uma conta fake, à qual eu não tenho acesso, continua impiedosamente veiculando 11 anúncios meus e cobrando no meu cartão.

Esta conta não tem um administrador e não está vinculada ao gerenciador de anúncios que utilizo. A “brincadeira” já me custou uns R$8 mil ou mais. Apesar da gravidade da situação, eu ainda não conseguia reunir coragem suficiente para encerrar o meu perfil.

Além disso, fiquei meses presa em uma luta interna que travou a minha produção de conteúdo. O meu perfil, inicialmente voltado para temas como constelação, lealdades sistêmicas e autoestima, floresceu rapidamente. Mas nos últimos tempos meu interesse em falar apenas desses assuntos começou a murchar.

Após minha transição de carreira, dei espaço considerável à Andrea terapeuta, deixando de lado minha experiência de quase duas décadas como executiva no mercado corporativo. Meu lado “business” clamava por um resgate.

Buscando uma nova voz, comecei a falar de negócios no meu perfil, mas meus posts não foram bem recebidos. Alguns afirmaram que “perdi minha essência", como se terapeutas não pudessem se interessar por negócios ou nossa essência fosse uma única coisa, monolítica.

Esse feedback levou a um bloqueio criativo e eu não conseguia postar mais nada. Sentia-me dividida internamente, como se duas mulheres brigassem dentro de mim. Uma ansiava por discutir negócios, enquanto a outra desejava falar sobre cura, e elas não tinham permissão de coexistir. Era uma luta de OU-OU, sem espaço para o E- AMBOS.

Todas as manhãs eu acordava desanimada e isso minava a minha criatividade. Parei de postar ou, quando postava, faltava o meu tempero. Sabe o famoso postar por postar? Eu postava para cumprir tabela.

Ainda assim eu não soltava o perfil. Por que resistimos tanto em deixar partir aquilo que já cumpriu o seu ciclo?

Vamos nos aprofundar nos 5 estágios do luto de Elisabeth Kübler-Ross para entendermos os nossos processos internos de mudança.

As 5 Etapas do Morrer de Elisabeth Kübler-Ross

Todos nós, diversas vezes na vida, temos que deixar algo ir. Os exemplos de encerramentos de ciclos são inúmeros como: a morte em si, separações e divórcios, falências, mudanças de cidades/estado/país, encerramento de ciclos no colégio, na faculdade ou em algum emprego. A vida é feita de ciclos e para que o novo possa surgir na sua vida, é preciso saber deixar ir.

Segundo a psiquiatra suiça Elisabeth Kübler-Ross, em sua obra "Sobre a Morte e o Morrer”, passamos por cinco fases do luto: negação, raiva, barganha, depressão (confronto com a verdade) e aceitação.

Tais fases representam reações psíquicas do indivíduo para lidar com a perspectiva de perda/morte e são processos naturais do ser humano.
 

1 - Negação:     

A primeira fase do luto se manifesta como uma defesa psíquica, na qual a pessoa se nega a acreditar no que aconteceu e tenta não entrar em contato com a realidade, preferindo não falar sobre o assunto. É uma fase de dor intensa e dificuldade para lidar com a perspectiva da falta e ausência.

2 - Raiva:

Na segunda fase do luto aparecem os sentimentos de revolta com o mundo, com todos e com a vida. O indivíduo se sente injustiçado e não se conforma com o que está passando. Quando paramos de negar o que ocorreu e percebemos que não é possível reverter a situação, sentimos muita raiva. Nesta etapa é comum pensar: "Isso não deveria estar acontecendo comigo"

3 - Negociação ou Barganha:

Na terceira fase, a pessoa começa uma etapa de negociação ou barganha com o que a vida trouxe. É uma tentativa de aliviar a dor e buscar soluções possíveis para sair daquela realidade. É comum que as pessoas façam promessas para Deus, tentem manipular a situação ou trapacear a realidade, ou compensar a falta com outra coisa. Por exemplo: "Se eu parar de beber, talvez ela volte para mim. Se eu parar de trair, talvez eu possa reconquistá-lo."

4 - Depressão/Confronto com a Verdade:

Nesta quarta fase do luto, a pessoa se volta para o mundo interno. Ela se isola do mundo externo por se considerar impotente e triste. É considerada a fase mais duradoura de todas, no qual a pessoa se vê imersa em uma dor profunda diante do sentimento de perda. É comum ter alguns sentimentos da depressão como: tristeza profunda, choro, apatia, falta de vontade de seguir adiante, desânimo, falta de perspectiva. Por exemplo: "É....ele realmente pediu a separação e não vai voltar atrás. É..ele realmente faleceu e não vive mais neste plano. É..meu filho cresceu e saiu de casa.”

Esta etapa pode demorar um tempo à passar, porém se permanecer por tempo demais, pode se tornar um luto patológico.

5 - Aceitação:

A última fase do luto é caracterizada pelo momento em que o indivíduo consegue enxergar a realidade de forma que é (dura e penosa) e ainda assim aceitá-la.

Pessoalmente, acredito que nesta etapa não basta aceitar. É mais do que isso. É "assentir". Assentir é dizer SIM e concordar com tudo aquilo que está acontecendo com você.

Por que assentir não é igual a aceitar?

Quando eu aceito, eu sou o protagonista. Quando eu digo SIM e concordo, a vida, Deus, Algo Maior é o protagonista. Assentir me coloca no lugar de pequena diante da vida e diante de Deus.

Quando eu digo SIM, eu consigo prosseguir na vida de maneira saudável, integrando a minha dor.


Me conta aqui: Você se identificou com algumas dessas etapas? Vou adorar saber de você! É só me responder com um e-mail.

Uma Conversa Sincera

Nosso perfil é uma extensão de quem somos e, nos últimos 2 anos, passei por muitas mudanças significativas e meu lado empreendedor ansiava por ressurgir.

Eu gosto de falar de marketing, de negócios, de posicionamento, de produtividade. Tenho prazer em lançar produtos do zero. Afinal, fui contratada pela Vivo para lançar a Vivo TV, montei uma empresa chamada Mais AD para a Assembléia de Deus, construída sobre a infraestrutura da Vivo, e criei a Editora Saberes Sistêmicos do zero.

Adoro transformar intuição em ação, materializando sonhos e metas anteriormente intangíveis.

A vida é sempre muito generosa comigo. Nessa encruzilhada fui bater um papo com a Natália Melo, a assessora do meu amigo Rossandro Klinjey, que se mostrou um anjo na minha vida.

Durante nossa conversa, Nat me questionou: “Déa, qual é a palavra que norteia tudo que você faz? Você reconhece o poder da palavra, sua verdadeira bússola? Tem noção do impacto que teve em minha vida e na de tantas outras pessoas?"

Em uma tentativa tímida eu disse: “Dizem que sou corajosa. Talvez seja a minha palavra.”

Ela, então, perguntou: “Você se acha corajosa?"

"Sim. Mas também sou guiada pela fé e pelo amor.”

Nat me olhou com um olhar sábio que penetrou minha alma. Após um longo silêncio, pronunciou uma única palavra: CURA.

“Déa, você traz cura."

Tudo ganhou sentido após essas palavras. Entendi que eu queria trazer o corporativo para o holístico. Ou o holístico para o corporativo. Não precisava mais ser OU. Agora poderia ser E.

Eu podia proporcionar cura por meio dos atendimentos e também contribuir para a construção de negócios que curam o planeta. Negócios sistêmicos, sustentáveis. Negócios com alma.

Era o que eu buscava: o resgate de uma parte minha que por muito tempo havia dado espaço à Dea terapeuta e queria ter o seu lugar.

Dúvida sincera: Qual é a palavra que te guia?

Já parou para refletir sobre isso?

O Recomeço

Meu recomeço já vem acontecendo há algum tempo, desde que iniciei a redação das minhas Newsletters. Afinal, já comecei a trazer assuntos aqui sobre Mentalidade, Mulheres E Marketing.

Mas tomei coragem e criei um novo perfil no Instagram esta semana. Me acompanhe porque vou mostrar como criar um perfil do zero do jeito certo!!!

Meu perfil novo!!!

No @eudeafelicio vou abordar o que tenho discutido na Newsletter semanal e vou falar também sobre negócios sistêmicos que trazem CURA para o mundo.

O que é isso, Déa???? Vou te falar dos 5 pilares que acredito serem essenciais para construir um negócio com ALMA.

5 Pilares para construir um negócio sistêmico, sustentável e com ALMA:

1. Seja guiada por uma missão.

Uma missão transcende o ego e nos conecta com algo maior, a serviço da humanidade. Sua missão torna-se o seu guia para que todas as suas decisões sejam tomadas pelas razões certas. Minha missão é trazer CURA. Qual é a sua? Se você ainda não encontrou sua missão, junte-se à missão de outra pessoa.

2. Identifique um problema que vale a pena resolver ou um erro para corrigir.

Para isso, você vai precisar refletir sobre seus valores e crenças centrais. Encontre algo que você queira mudar e trabalhe para criar a transformação que você deseja ver no mundo. Posicione-se contra este inimigo em comum, essa situação que você deseja modificar, e torne-se um perito em resolver o problema.

3. Crie um produto que faça a diferença na vida das pessoas!!

Para criar um produto fora da curva, é fundamental começar fazendo estas perguntas cruciais:

  • Posso melhorar a experiência do produto (ou serviço)?

  • Posso melhorar a qualidade?

  • Posso tornar o preço mais acessível para que mais pessoas possam comprá-lo?

  • Posso tornar um produto sem graça em algo com um design sexy e atraente?

4. Confie na sua intuição.

Preste atenção na voz que te guia e silencie para se encontrar, toda vez que você se perder.

Recentemente, vi um video em que Melissa Bernstein, cofundadora da renomada marca de brinquedos Melissa&Doug, fala sobre a importância de confiar em sua intuição. Melissa quria lançar um produto que consistia em vassouras e pás para crianças brincarem de “varrer e arrumar a casa.” Ela estava confiante de que esse novo brinquedo seria um sucesso.

Vassoura e pá da Melissa&Doug

No entanto, para a sua surpresa, quando apresentou o produto aos seus revendedores e lojistas, não houve um único pedido. Em vez de desanimar, Melissa confiou na sua intuição e decidiu arriscar. Ela ordenou a produção de 25 mil unidades do produto, retirando dinheiro do caixa da empresa para financiar essa aposta arriscada.

Essa decisão se mostrou extremamente bem-sucedida. O produto se tornou o campeão de vendas da empresa e continua no topo das vendas até hoje.

5. Abrace o Fracasso para Prosperar

Falei muito disso na Edição #013 da Newsletter - O Sucesso É Um Tropeço - então só vou acrescentar uma orientação: peça feedback negativo porque as pessoas raramente o oferecerão. Você pode fazer estas perguntas para os seus clientes:

  • Quais são as duas piores coisas sobre este produto?

  • Se você fosse mudar o produto, o que mudaria?

  • Você compraria outro produto como este?

Lembre-se, por último, que sucesso não é apenas sobre ganhar mais dinheiro. Sucesso é fazer a diferença.

Olhe para dentro, vá além. Quando você alinha sua paixão com uma missão maior que você mesma, as possibilidades são infinitas.

- Melissa Bernstein, Melissa&Doug

É fundamental contar com um mentor para traduzir sua intuição em sucesso, em um produto ou serviço que possa fazer a diferença no mundo e possa proporcionar cura para o planeta.

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Só restam mais 3 vagas para a Blossom, minha mentoria de negócios.

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👁️ Laboratório do Ser #021 - próxima segunda 18h

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✍️ Escrita por Andrea Felicio compartilhando experiências pessoais ao redor dos temas: Mentalidade, Mulheres e Marketing.

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